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EUA confiscam avião oficial do ditador Nicolás Maduro

Aeronave foi apreendida na República Dominicana


 

Pleno.News - 02/09/2024 14h33

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: Rayner Peña/EFE/EFEVISUAL

 

Os Estados Unidos confiscaram, nesta segunda-feira (2), na República Dominicana o avião oficial do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com base nas sanções americanas que pesam sobre Caracas, informou com exclusividade a CNN.

Como explicaram duas autoridades americanas à emissora, os EUA transferiram o avião para a Flórida nesta segunda.


– A apreensão do avião do chefe de Estado estrangeiro é algo inédito em assuntos criminais. Estamos enviando aqui uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções americanas – disse um dos funcionários à CNN.


Ainda não há confirmação oficial sobre o sucedido, uma suposta apreensão ocorrida após os EUA terem determinado que a aquisição da aeronave “violou as sanções americanas, entre outras questões criminais”, aponta a rede de televisão.

O avião, estimado em cerca de US$ 13 milhões (cerca de R$ 73 milhões), esteve na República Dominicana nos últimos meses.


As autoridades americanas não revelaram o porquê, mas apresentou-se “uma oportunidade” para confiscar a aeronave em uma operação que envolveu várias agências federais, que trabalharam “em estreita colaboração com a República Dominicana, que notificou a Venezuela da apreensão”.


Os responsáveis descreveram o avião como o equivalente venezuelano do Força Aérea Um e garantiram que esta apreensão visa enviar “uma mensagem ao mais alto comando” do governo venezuelano. O veículo aéreo foi fotografado em várias visitas de Estado de Maduro ao redor do mundo.


Durante anos, o governo americano confiscou dezenas de veículos de luxo, entre outros bens, com destino à Venezuela, mas nunca um veículo com tanta relevância e simbolismo.


Em abril, os Estados Unidos reverteram parcialmente o alívio das sanções ao petróleo e gás venezuelano, acusando o presidente Nicolás Maduro de não cumprir seus compromissos eleitorais com a desqualificação da candidata da oposição María Corina Machado.


Desde as eleições venezuelanas de 28 de julho, os Estados Unidos têm sido muito críticos do governo de Maduro.

Na semana passada, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que a recusa contínua do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela em defender os padrões internacionais e venezuelanos de transparência é uma “violação inaceitável” das leis do país.


Sua declaração, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho na Venezuela, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), “controlado pelo (presidente venezuelano, Nicolás) Maduro, de silenciar as vozes dos eleitores que ratificaram o anúncio infundado do CNE de uma vitória para Maduro”.

Em resposta, o governo da Venezuela garantiu que “não deve explicações” aos Estados Unidos sobre a reeleição de Nicolás Maduro.


Na opinião do país sul-americano, o Departamento de Estado dos EUA “insiste na sua posição desprezível de se envolver em assuntos que não lhe dizem respeito”, disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.

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