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Acusados rejeitam acordo para confessar hostilidade a Moraes

Monique Mello - 20/09/2024 17h48 | atualizado em 20/09/2024 19h09

Alexandre de Moraes Foto: EFE/ Isaac Fontana

 

A família Mantovani, acusada de hostilizar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em Roma, não aceitou a proposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) de um Acordo de Não Persecução Penal. O trio teria que confessar crimes de calúnia e injúria real em troca de medidas alternativas à prisão.

Ralph Tórtima, advogado da família, usa como alegação imagens de câmeras de segurança que mostram que Alexandre Barci, filho do ministro, foi o primeiro a agredir Roberto Mantovani com um tapa na nuca, em 14 de julho de 2023.


A reviravolta no caso foi revelada no último dia 26 de agosto, por meio de um laudo técnico produzido pelo professor Ricardo Molina de Figueiredo. Ele assistiu às gravações na sede do STF acompanhado do advogado Ralph Tórtima, dois juízes auxiliares de Moraes e cinco servidores públicos.


– Na forma como as imagens 59-61 foram apresentadas no relatório nº 004/23 tem-se uma ideia falsa do que realmente ocorreu – disse Molina no documento.

– Assistindo o vídeo diretamente, constatou-se que uma cena anterior às mostradas nas imagens 59-61 foi suprimida. Tal cena, de extrema importância, mostra uma agressão praticada por Alexandre Barci contra Roberto Mantovani, consistindo em um tapa na nuca. Houve, portanto, uma agressão anterior ao gesto de Roberto Mantovani, o qual, nas imagens de vídeo levanta o braço em movimento instintivo de defesa, resvalando nos óculos de Alexandre Barci – concluiu.


Após o gesto instintivo de Roberto, Alexandre de Moraes teria xingado Alex Zanatta, genro de Mantovani, de “bandido”. Tais imagens, no entanto, estão sob sigilo absoluto.


– Dessa forma, considerando a inviabilidade de confissão sobre algo que eles negam tenha ocorrido, a defesa, com todo respeito, fica impossibilitada de sugerir eventual contraproposta, requerendo o regular andamento do feito – diz a petição dos acusados.


O caso está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli.


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